Pelas mesmas ruas do Rio de Janeiro onde houve a cruel morte do menino João Hélio, de 6 anos, arrastado por 7km após um assalto, passaram também as belas escolas de samba no Carnaval 2007.
Em outros tempos e com outra mentalidade no mundo, provavelmente o Carnaval não aconteceria, como forma de luto pela brutal violência que assola o Rio de Janeiro e repercute em todo o país e no mundo.
O ser humano sofreu diversas transformações em diversos aspectos, por exemplo: nunca precisamos tanto de ajuda de profissionais como massagistas, terapeutas e psicólogos para reencontrarmos o próprio eu, para voltarmos em nossa originalidade ou para termos um mínimo de tempo de nos descobrirmos ou até mesmo desabafar os problemas, dos mais variados tipos, que nos incomodam.
Tudo isso porque aqueles que estão a nosso redor não estão dispostos a ouvir, ou não têm tempo para isso, ou também estão tão envoltos em seus problemas que não temos nem coragem de incomodá-los com os nossos.
Quem está há menos de 20 anos no mundo nem imagina como ele já foi bem diferente e como mudou em tão pouco tempo.
Hoje vivemos na base do ‘fast-tudo’. Fast-food, fast-carinho, fast-abraço, fast-atenção.
Sinais de progresso ou não, é preciso que cada um de nós faça sua parte de esforço para salvar aquilo que nos alegra a alma.
Agora que o Carnaval já foi e nos concentraremos mais no trabalho, nos objetivos para o ano, não deixemos as emoções de lado. Aos chefes: comemorem a cada vitória conquistada.
E a todos nós humanos, continuemos a ser humanos de verdade.
Frase: “Quando a última árvore for cortada, o último rio envenenado, e o último peixe morto, descobriremos que não podemos comer dinheiro”
- Lema do Greenpeace