quinta-feira, 29 de março de 2007

Papo de Imprensa

Um brinde à evolução!

Há praticamente 2 anos, em 8 de abril, por coincidência data de meu aniversário, a Nova Regional/ Folha da Cidade iniciava uma etapa cheia de desafios, sonhos e muito trabalho.

Tietê e região mereciam ter um jornal que se posicionasse em primeiro lugar a favor da coletividade, com a maior imparcialidade possível e sem qualquer tipo de “amarra política”.

Havia necessidade também de valorizar cada vez mais a cultura regional e mostrar a toda sociedade o quanto a imprensa pode ser valiosa ferramenta na luta de direitos e na divulgação de boas ações, registrando, ainda que muitas vezes involuntariamente, a história de acontecimentos tristes e alegres, e que no futuro podem ser arquivo de estudo e pesquisa para nossos descendentes.

Foram meses de um trabalho árduo e de uma equipe bastante entrosada, crescendo junto, buscando o melhor para o leitor.

Podemos dizer que não é tarefa fácil, pois tendenciosidades devem ser descartadas, qualquer tentativa de jogo de interesses deve ser extinta, o compromisso em preservar fontes de denúncias deve ser constante e a linguagem precisa ser trabalhada de maneira que o leitor não tenha qualquer resquício de dúvida sobre as informações publicadas.

Dentre tantas sementes de ética plantadas dia após dia, a credibilidade floresceu.

Reclamações enviadas à nossa redação de casos do INSS foram solucionados com rapidez de semanas, contrapondo-se à espera de anos a fio sem qualquer resposta ao trabalhador que tanto contribuiu para o país com seu trabalho.

Talentos esportivos, das artes, das carreiras, todos eles foram apresentados aos leitores, de forma a valorizar nossas “jóias” como se estivéssemos apoiando um grande presente à sociedade no futuro.

Também fomos capazes de mostrar que se pode apontar qual é o próprio objetivo sem criar qualquer tipo de atrito, afinal nosso lema sempre será “ A verdade aqui vence”.
E para presentear o amigo leitor neste aniversário especial, fazemos jus ao nosso slogan “Folha da Cidade – mais jornal”.

Desta vez, considerando-o fisicamente.

Há um ano o jornal constitui-se em 16 páginas, ampliando assim o espaço de informação e entretenimento.

Subindo este degrau, propomos um brinde, que é à nossa evolução sim, mas com objetivo principal na sua evolução e pelo progresso da região.

Frase:

“Jogue pra ganhar, mas jogue limpo. Porque a informação faz o modo de ser e ela está em suas mãos”.
Profa. Dra. Carmen Lúcia José, em 29-01-1999, na formatura de Jornalismo da Unesp.

sábado, 24 de fevereiro de 2007




Salvem os humanos!

Pelas mesmas ruas do Rio de Janeiro onde houve a cruel morte do menino João Hélio, de 6 anos, arrastado por 7km após um assalto, passaram também as belas escolas de samba no Carnaval 2007.

Em outros tempos e com outra mentalidade no mundo, provavelmente o Carnaval não aconteceria, como forma de luto pela brutal violência que assola o Rio de Janeiro e repercute em todo o país e no mundo.

O ser humano sofreu diversas transformações em diversos aspectos, por exemplo: nunca precisamos tanto de ajuda de profissionais como massagistas, terapeutas e psicólogos para reencontrarmos o próprio eu, para voltarmos em nossa originalidade ou para termos um mínimo de tempo de nos descobrirmos ou até mesmo desabafar os problemas, dos mais variados tipos, que nos incomodam.

Tudo isso porque aqueles que estão a nosso redor não estão dispostos a ouvir, ou não têm tempo para isso, ou também estão tão envoltos em seus problemas que não temos nem coragem de incomodá-los com os nossos.

Quem está há menos de 20 anos no mundo nem imagina como ele já foi bem diferente e como mudou em tão pouco tempo.


Os vizinhos relacionavam-se, trocavam quitutes feitos na hora pelo muro (que não era tão alto e nem tinha cerca elétrica ou alarme).
As crianças eram vistas circulando pelas ruas, cantando as músicas aprendidas na escola e sentindo o cheirinho gostoso do almoço das casas próximas à escola, pensando na comida da mamãe quando chegassem em casa. E mais!
A mamãe estaria lá esperando por ela. Hoje a mamãe não está em casa, quase não tem cheirinho de comida pela rua e as crianças não circulam por ela, porque vão e voltam da escola com as vans.

Hoje vivemos na base do ‘fast-tudo’. Fast-food, fast-carinho, fast-abraço, fast-atenção.
Impossível tudo isso ter passado despercebido no período de Carnaval, quando se pôde ter quatro dias junto com a família e notar como tudo isso faz falta no dia-a-dia.

Sinais de progresso ou não, é preciso que cada um de nós faça sua parte de esforço para salvar aquilo que nos alegra a alma.
Relacionamentos de qualidade, com laços fortes e sinceros no lugar de uma quantidade grande de relacionamentos sem sustentação na hora que mais precisamos ou queremos.

Agora que o Carnaval já foi e nos concentraremos mais no trabalho, nos objetivos para o ano, não deixemos as emoções de lado. Aos chefes: comemorem a cada vitória conquistada.
Aos colaboradores: pensem no crescimento do colega juntamente com o seu e comemorem o crescimento dele também.
Um dia vocês vão querer que ele comemore o seu.
Aos pais: dar limites aos filhos é cuidar do presente e do futuro.
Aos filhos: um dia agradecemos por todos os ‘nãos’ que os pais nos dizem.

E a todos nós humanos, continuemos a ser humanos de verdade.
Porque aquilo que vemos de ruim nos outros pode estar péssimo em nós mesmos.
E porque ainda dá tempo de nos salvarmos...


Frase: “Quando a última árvore for cortada, o último rio envenenado, e o último peixe morto, descobriremos que não podemos comer dinheiro”
- Lema do Greenpeace

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Poema de amor...

Amigos do Sonho e Ação, hoje vai uma crítica construtiva para aqueles que amam.

Existem, como sabemos, vários tipos de amor.

Todos eles só dependem de nós para acontecer.

Temos que estar dispostos a amar de verdade.

E isso não é obrigação, mas acontece naturalmente.

Este é um poema de amor que escrevi.

O amor deve ser vivido intensamente para continuar sendo amor de verdade.

Como uma delicada flor deve ser regada com muito carinho.

Os amores que pareciam eternos e não foram só foram exterminados por falta desse cuidado básico.

SOB A CHUVA

O som, a voz

O pingo no chão

A água lá fora,

Sem trégua.

Lá dentro, toda a paz

E mesmo que em tempestade fora

Dentro assim continuaria

Em paz...

De mensagens e telefonemas

Surgiu o bem querer

Corações mais latentes

A água

Os braços frios

O café fraco e forte

E quem segura essa sede?

Com toda água caindo

E essa sede só com a cara de aumentar...

Deve ser assim que as pessoas iniciam

um projeto destemido de amar.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Aquecimento Global

E agora, José?
Parece que agora o ser humano está acreditando que o efeito estufa é real e já começa a provocar estragos climáticos e alterar bruscamente todo o ecossistema.
As geleiras, aos poucos, vão derretendo, destruindo a visão diferenciada dos pólos Ártico e Antártico. As mudanças envolvem a antecipação do início da primavera, além do que ocorre com as espécies bem adaptadas ao frio, como os pingüins-imperadores, que já caíram de 300 casais reprodutores para apenas nove na parte oeste da Península Antártica.
Entretanto, não precisamos ir tão longe para verificar as alterações pelas quais a Terra vem sofrendo. Algumas praias paulistas já temem ter que mudar seus quiosques para os calçadões porque o mar está cada vez mais próximo dos calçadões, deixando cada vez menos lugar ao sol para os banhistas que vão aproveitar suas férias ou finais de semana.
É o temido aquecimento global que já chegou. E agora José? Dá para voltar atrás com tudo isso acontecendo?
Pesquisas mostram que muito em breve populações de cidades inteiras podem ter que procurar abrigo em montanhas, porque cidades vão virar parte dos oceanos Índico, Pacífico e Atlântico.
As autoridades chinesas já prometeram estar 100% comprometidas em tentar desacelerar o aquecimento global, já que a China é considerada uma das principais responsáveis pelo aquecimento global de acordo com último relatório divulgado.
O problema é que a natureza não reorganizar seus ecossistemas tão rápido quanto o homem tem feito a temperatura do planeta subir. A emissão de CO2 (dióxido de carbono) é marca de nossa era industrial.
Imaginem espécies de animais inteiras desaparecendo porque não conseguem viver num ambiente com características tão diferenciadas, num cenário que deve se formar em breve e sem pedir licença.
Se bem que não poderíamos exigir que a natureza nos peça licença para se manifestar como vem se manifestando. Afinal, algum de nós pediu licença para começar a destruí-la? Parece que em todos os casos o dinheiro sempre falou mais alto.
E não temos outra saída. Teremos que criar formas de adaptação a este novo cenário e procurar, assim como os chineses, formas diferentes de habitar o mundo e desacelerar seu ritmo de destruição. Ou faremos guerras e mais guerras para poder usufruir dos recursos que ainda nos restam, ou esta, de fato, pode ser a única chance de promovermos um processo de paz rumo a melhorias.
Enfim, o que parecia tão longe de nós agora chegou. E segundo estudos, a água em Tietê, dentro de dez anos, deve ser escassa. E agora, José?

“ O aquecimento global pode se tornar o nosso maior processo de paz.”
Elisabet Sahtouris Ph.D. - bióloga evolucionista